Estava vasculhando a papelada de provas e atividades em meu quarto, a procura de uma poesia que fiz na escola durante as aulas de redação, e não achei (incrível como as coisas somem quando você as procura!). No entanto, ao arrumar minha "bagunça"- como diz minha mãe - encontrei uma folha de caderno um pouquinho maltratada, com um rascunho que havia escrito durante a madrugada a alguns meses atrás. Era outra poesia, e estava decente, mas inacabada. Eu estava realmente inspirado e necessitando me expressar quando escrevi; me expressar não é algo que eu costume fazer - escrever poesia muito menos -, contudo acontece em momentos raros.
Abaixo está a poesia- a última estrofe estava rabiscada o que significa que eu pretendia reescrever.
Sobre o desejo
Canto à saudade
do que não aconteceu
Canto ao olvido
o que não houve e não se deu
Qual é o perfume?
e no jardim, qual seria a flor?
o que não cabe mais em mim?
Canto ao nós
o mesmo que à solidão
do nosso monólogo
que deveria relação
Estenda a tua mão e...
Cantarei ao presente
sobre o que estará por vir;
de como em você encontro
inspiração para sorrir
Cantarei ao nós
sobre o que agora é real;
que sempre reconheci a flor
que de mim é a preferida
você, meu amor
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1 comentários:
Poesia? Me gusta, também pudera filha de Apolo.
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