Radiante - Resenha

Ficha

 Livro: Radiante
Autora: Alyson Noël
Editora: Intrínseca
Livro no Skoob

Sinopse: Algum tempo após o acidente de carro que a matou, Riley Bloom deixou sua irmã, Ever, no mundo que conhecemos e atravessou a ponte da vida após a morte até um lugar chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora. Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da família. Todos estavam se adaptando a uma morte boa e tranquila, até que ela foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar. Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela não consegue decifrar muito bem, é seu guia. Riley, Bodhi e Buttercup voltam à Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse Riley...
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Resumão e Impressões

A história é narrada em primeira pessoa através do ponto de vista da Riley Bloom - uma garotinha de doze anos que depois atravessar a ponte da vida após a morte que liga os dois mundos, se encontra em um lugar chamado Aqui onde o tempo é sempre Agora. Lá encontra os seus pais e seu cão - o Buttercup - que, a partir daí, sempre a acompanhará.

Riley personifica uma garota de doze anos rabugenta, sonhadora, teimosa, egoísta e chata (pronto, falei). Seu cão, o Buttercup, é, de longe, o personagem mais interessante da história - e é até engraçado; na verdade é o único que traz humor para a narrativa.
A maioria das pessoas acha que a morte é o fim.
O fim da vida - dos bons tempos -, o fim de... bem, praticamente tudo.
Mas essas pessoas estão enganadas.
Completamente enganadas.
Eu sei muito bem. Faz quase um ano que morri.
Após ser julgada perante o Conselho e ter toda a sua vida analisada, ela descobrirá que todos neste lugar exercem uma função e receberá sua própria tarefa: apanhar almas perdidas que ainda não atravessaram a ponte. Seu guia, Bodhi - um garoto que está a mudar constantemente na visão da Riley -, terá de instruí-la em sua missão, e, além disso, terá de suportar a irritante garotinha (e isso, acreditem, é uma grande façanha).

Dois foram os motivos que me impeliram a comprar o livro: (a) capa e (b) sinopse.
Confesso, demorei muito para lê-lo, não por ser um livro extenso (são apenas 174 páginas – e poderiam ser menos), mas sim por tornar-se uma narrativa maçante. Apesar da linguagem ser de fácil entendimento, a história não possui nada de extraordinário ou que prenda sua atenção e incentive a continuar lendo.
E quando chegamos ao topo, eu a vi. Embora tenha que admitir que levei certo tempo para conseguir focar e dar um close na direção exata de onde vinha o barulho. Porque embora isso soe estranho, era como se ela fosse tão velha, tão cinzenta, tão sem cor e tão desbotada, que praticamente se fundia com aquelas paredes velhas, cinzentas, sem cor e desbotada.
Como se estivesse havia tanto tempo naquela sala que começara a se parecer com ela.
A se tornar parte dela.
Como uma peça maciça de mobília que nunca foi tirada do lugar.
Não é uma série que eu pretendo acompanhar e não está entre meus livros indicados para leitura.

Avaliação:
★★★☆☆

6 comentários:

Tetê disse...

Adorei a resenha Biel, quero ler estou mega curiosa.

Att disse...

eu acho que já ouvi falar sobre esse livro, e mesmo que não tenha gostado a história me convida a ler, mas sei como é ser enganado por uma boa capa

Tetê disse...

Ok, mas decepções de livros já estou acostumada.

João Gabriel disse...

No caso foi conjunto. Sempre vejo capa e sinopse, mas dessa vez fui enganado ^^

Juliana Cimeno disse...

Achei o tema muito bacana! sempre quis escrever um conto ou um livro sobre ceifadores.

Pena que esse daí, pelo jeito, não é bom :/

João Gabriel disse...

Exato. Eu criei expectativas demais sobre o enredo quando vi que a Riley iria apanhar as almas. Pirei na maionese, haha

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