Prefiro ser uma metamorfose ambulante; ser o que o momento de exploração me permite ser; ser o que faço, no momento em que faço; não ser eterno e invariável; não ter medo de transpassar a linha.
Prefiro ser terno; ser amigo; ser eu mesmo, e, mesmo assim, não caber em definições.
Definir é limitar.
Quero ser uma aquarela; a tinta na água. Quero ser a água a diluir a tinta. Quero unir-me. Quero evaporar. Quero chover.
Quero ser feliz, e, fatidicamente, ser triste também.
E não quero caber em definições.
Eu quero ser tudo; ser nada; ser um sentimento de independência; ser dependente de amor; ser livre e prisioneiro ao mesmo tempo.
Eu quero transitar. Transitar e não caber em definições.
1 comentários:
Minha parte predileta no texto: "E não quero caber em definições.
Eu quero ser tudo; ser nada; ser um sentimento de independência; ser dependente de amor; ser livre e prisioneiro ao mesmo tempo."
Saudades do seu blog, desculpa o sumiço... Dá uma passadinha no meu tbm depois... Beijo!
http://asalvarmomentos.blogspot.com.br/
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